
A diferença é que no esporte pratica-se atividade física associada à competição visando resultados e este é muito importante porque desenvolve a sociabilidade, respeito às regras, empenho e o modo de lidar com as vitórias e derrotas. Portanto entre os 8 e 11 anos já se indica a prática de um esporte favorito porém sem incentivo à competitividade evitando o conflito emocional. A partir dos 12 anos já é indicado iniciar treinamentos visando resultados. Nessa etapa é importante respeitar as diferenças entre as crianças, principalmente pelo ritmo de crescimento individual. Não há contra-indicação para a atividade física mesmo que a criança esteja doente ou com problemas físicos desde que seja respeitado o momento que ela está vivendo.
Seus maiores benefícios são o desenvolvimento da força muscular, flexibilidade, melhora da coordenação motora, estimula o crescimento ósseo, a capacidade respiratória e cardíaca, previne a obesidade e a longo prazo diminui o risco de hipertensão arterial, diabetes e problemas cardíacos. É muito importante que os pais estimulem a prática da atividade física, mas isso não significa fazer cobranças excessivas pois pode gerar aversão ao esporte, sentimento de derrota e até transtornos de caráter. Se aos pais cabe encorajar e estimular, ao treinador cabe controlar a intensidade dos exercícios levando em conta idade, sexo e aumento gradual sem forçar. O esporte pode ser um aliado à saúde da criança desde que seja praticado no mínimo 3 dias mas nunca 7 dias na semana e acompanhado de perto pelos pais e profissionais da saúde.
Mas lembre-se : a criança deve ter o direito de não ser um campeão.
Tanismara Fernades de Castro
Fisioterapeuta do Trabalho
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